Eu sei como é.
O salário cai, e antes que você perceba, metade já foi em contas, a outra metade em parcelas — e lá se vai mais um mês.
Cada ligação diferente no celular dá um aperto no peito, e a cabeça não para: “Será que um dia eu vou conseguir me livrar disso?”
Pois deixa eu te dizer uma coisa que talvez você precise ouvir hoje:
você não é o único e, principalmente, não é um fracasso.
Mais de 70 milhões de brasileiros estão endividados — praticamente metade do país.
Isso não é falta de esforço, nem preguiça. É o resultado de um sistema que empurra crédito fácil, juros altos e zero educação financeira.
Mas há uma boa notícia: sair dessa situação é muito mais possível — e mais simples — do que parece.
Tudo começa com alguns passos básicos, que qualquer pessoa consegue aplicar, mesmo sem ganhar mais dinheiro.
Abaixo eu vou te mostrar 5 atitudes simples que mudam completamente o jeito de lidar com o dinheiro — e te colocam no caminho certo pra sair do vermelho de forma real.
(A terceira costuma ser o ponto de virada pra muita gente.)
O primeiro passo é olhar para a situação como ela é — não como você gostaria que fosse.
Quando você anota tudo, o medo diminui. É simples, mas poderoso.
Monte uma tabela:
Nome do credor
Valor total
Parcela mensal
Taxa de juros (se souber)
Situação (ativa ou atrasada)
💡 Exemplo:
João devia R$ 2.000 no cartão, R$ 3.500 em empréstimo e R$ 1.200 numa loja.
Ao colocar tudo na planilha, percebeu que o cartão tinha juros absurdos e começou por ele.
Objetivo: enxergar o tamanho real da situação — sem culpa, só clareza.
Preferncialmente, fazer uma planilha mais detalhada possivel. Falo mais a respeto no link abaixo:
Antes de renegociar, saiba quanto você precisa pra sobreviver.
Isso te impede de aceitar acordos que pareçam bons, mas te deixem sem dinheiro pro básico.
Use a Regra 70/20/10:
70% pra viver
20% pra dívidas
10% pra reserva
💡 Exemplo:
Quem ganha R$ 3.000 pode pagar até R$ 600 em dívidas com segurança.
Objetivo: ter limite financeiro claro pra negociar com firmeza e sem culpa.
Bancos e empresas preferem receber menos do que perder tudo.
Então, quem se prepara, paga menos.
💬 Como fazer:
Fale direto com o credor (site ou app oficial).
Mostre interesse real, mas dentro do seu limite.
Pergunte por descontos à vista ou parcelamento sem juros.
Guarde provas (print e protocolo).
💡 Exemplo real:
Maria devia R$ 5.800 no cartão. Negociou e pagou R$ 2.300 à vista pelo Serasa Limpa Nome
Objetivo: sair da posição de “devedor desesperado” e agir como quem comanda a conversa.
Escolha um dia fixo por semana (domingo à noite ou segunda cedo) e use 30 minutos pra revisar sua vida financeira.
💬 O que fazer:
Anotar o que entrou e o que saiu;
Atualizar a planilha;
Pensar onde pode cortar;
Traçar a meta da semana.
💡 Exemplo:
“Antes eu fugia do assunto, agora é o momento que me sinto no controle.” — relato real de uma seguidora.
Objetivo: transformar ansiedade em hábito — e hábito em tranquilidade.
A última etapa é a mais transformadora — porque é aqui que você sai da reação e começa a agir com propósito.
A maioria das pessoas tenta “apagar incêndios” o tempo todo.
Mas quem realmente muda a vida financeira cria um plano de recomeço — simples, realista e com metas claras.
É o momento de transformar cada pequeno acerto em combustível pra continuar.
📋 Como fazer:
Defina o ponto de partida: quanto você deve e quanto pode pagar por mês (use as planilhas anteriores).
Crie metas semanais: o que você vai resolver nesta semana — uma ligação, uma renegociação, um gasto a menos.
Celebre microvitórias: cada dívida quitada é uma conquista.
Construa segurança: o valor que antes ia pra parcela agora vai pra sua reserva.
💡 Exemplo real:
O Carlos devia R$ 9.000 e se sentia sem saída.
Ele dividiu o plano em quatro etapas:
Semana 1: listou tudo e descobriu R$ 350 de gastos desnecessários;
Semana 2: negociou dois cartões com desconto;
Semana 3: vendeu coisas paradas e guardou R$ 400;
Semana 4: usou o valor pra quitar uma dívida e abrir uma poupança.
Em 30 dias, não estava livre de tudo — mas estava no controle, e isso muda tudo.
Objetivo: sair do modo “sobrevivência” e entrar no modo “reconstrução”.
Agora que já entendeu o essencial pra começar, existe um próximo passo — onde você vai descobrir o que ninguém te contou sobre sair das dívidas de verdade, como os bancos usam o sistema pra te prender e como pessoas comuns estão conseguindo até 90% de desconto nas dívidas. Isso mesmo, ATÉ 90% DE DESCONTO!